segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vacinação vai apontar aumento do rebanho

A segunda etapa do ano da campanha de vacinação contra a aftosa – que será lançada amanhã – vai mostrar qual o ânimo da pecuária paranaense com a exportação de carne para a União Européia (UE). Os criadores de bovinos e bubalinos terão de declarar a quantidade de animais vivos em suas propriedades e quantos foram vacinados. “O rebanho voltou a crescer nos últimos meses com a reabertura do mercado europeu”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização Agropecuária (Defis) do estado, Silmar Bürer. Em maio, quando a vacinação teria atingido 98,64% do rebanho, foram declarados 9.480.427 em 211.977 propriedades.

A segunda etapa do ano da campanha de vacinação contra a aftosa – que será lançada amanhã – vai mostrar qual o ânimo da pecuária paranaense com a exportação de carne para a União Européia (UE). Os criadores de bovinos e bubalinos terão de declarar a quantidade de animais vivos em suas propriedades e quantos foram vacinados. “O rebanho voltou a crescer nos últimos meses com a reabertura do mercado europeu”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização Agropecuária (Defis) do estado, Silmar Bürer. Em maio, quando a vacinação teria atingido 98,64% do rebanho, foram declarados 9.480.427 em 211.977 propriedades.

O lançamento oficial será em Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro). O secretário estadual da Agricultura, Valter Bianchini, vai acompanhar a aplicação de vacina na Fazenda Jacutinga. A região concentra 6,9% do rebanho bovino do estado. A campanha vai até dia 20. Os criadores terão de procurar os órgãos sanitários para comprovar a vacinação até 30 de novembro. A multa por animal não vacinado está em R$ 81,44.
O motor do programa não é a multa, mas o risco de perdas, afirma o diretor do Defis. “O produtor de carne bovina, seja pequeno, médio ou grande, sabe da importância da campanha. Não é pelo medo de ser multado, mas pelo prejuízo de uma não-vacinação.” Nas regiões de fronteira, os agentes do estado e das prefeituras deverão acompanhar a vacinação em áreas que cercam zonas urbanas. A intenção é garantir que animais isolados sejam imunizados.

Em regiões de pequenas propriedades, como o Oeste, que detém 7% do rebanho bovino do estado, uma rede de vacinadores é encarregada da tarefa. Integrantes das próprias comunidades receberam cursos e devem fazer mais de 90% da vacinação. São cerca de 600 vacinadores. Eles terão a missão de passar nas propriedades e vacinar cerca de 50 animais por dia até 20 de novembro.

A meta do governo do estado é vacinar 100% do rebanho. Os índices atingidos nas últimas campanhas – acima de 95% – são considerados seguros pelos órgãos de saúde animal. Os 100% dificilmente são atingidos porque os animais que irão para os abatedouros em 30 dias não precisam receber a vacina. As vacinas estão custando em média R$ 1,30 no Paraná, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). O preço é cerca de 10% superior ao da última campanha realizada em maio.

FONTE: Caminhos do Campo

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