domingo, 23 de janeiro de 2011

Retomada

Uma vez que fazia praticamente 3 anos que não postava aqui, temos uma retomada para estar posicionando alguns clips de noticias sobre a realidade do agronegócio.


Por enquanto, aproveitem a excelente cotação da soja e um excelente domingo.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pesquisador recomenda monitoramento nas lavouras de soja em MT

Produtor rural deve aproveitar momento para avaliar as características das plantas que ainda não foram colhidas. Se encontrar qualquer irregularidade na formação das mesmas, deve tomar medidas de prevenção para que as anormalidades não voltem a acontecer na safra seguinte.

José Tadashi, um dos fitopatologistas mais conceituados do Brasil, consultor-técnico da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, explica que este é o momento para verificar deficiências ocasionadas pela incidência de pragas, doenças ou manejo incorreto de solo.

"Se na hora da observação da planta, verificar que a raiz está superficial, é um indício para se fazer análise físico-químico do solo, avaliar quanto a acidez, se for o caso, será preciso fazer correção do solo para a próxima safra".

Tadashi afirma que os cuidados quanto a parte físico-químico é importante para conferir maior sanidade e dar capacidade para a planta tolerar aos diversos fatores restritivos de produção. "Tem de estar com solo corrigido, bem equilibrado quanto a fertilizantes, que permite um desenvolvimento radicular profundo para suportar, por exemplo, um período de estiagem".

De acordo com o pesquisador, mesmo que a ferrugem asiática da soja não tenha incidido nesta safra (2008-2009) como nas anteriores, o monitoramento constante da lavoura é primordial até a última planta de soja ser colhida. "Há lavouras ainda com fase de enchimento de vagem. Neste caso, tem de acompanhar e monitorar a ferrugem. A chuva dos últimos dias pode favorecer a doença. Por isso produtor tem de continuar em alerta", recomenda Tadashi.

Além da ferrugem da soja, produtor tem, conforme o fitopatologista, ficar atento quanto às doenças de final de ciclo. Mancha-alvo é citada por Tadaschi como uma das doenças que incide na fase final do ciclo da soja.

Na avaliação de Tadashi, o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem da soja não se alastrou nas lavouras mato-grossense porque o produtor rural está mais atento. Além disso, a estiagem no início da safra, o respeito ao vazio sanitário (período em que não é permitido o cultivo de soja irrigada), a aplicação preventiva de fungicidas, a eliminação de plantas guaxas, são apontados como fatores que não permitiram a proliferação do fungo.

"O clima não favoreceu a evolução da ferrugem no início da safra e aplicação foi feita no momento oportuno. Desta forma comparado às safras passadas, o foco em Mato Grosso diminuiu. Mas o produtor tem de continuar fazendo o dever de casa. Não pode descansar", destaca Tadashi.

Estas e outras informações estão sendo apresentadas por Tadashi no TecnoCampo 2009. A próxima etapa do evento acontecerá dia 28 (sábado) na região do Vale do Araguaia de Mato Grosso, no município de Canarana. Assim como nas outras etapas, no TecnoCampo 2009 está sendo apresentado a tecnologia Inox, desenvolvida pela Fundação MT e pela Tropical Melhoramento Genético (TMG). Participantes do evento podem ver no campo o desempenho das variedades de soja resistente a ferrugem asiática. Estas cultivares foram plantadas na safra atual pelos produtores de grãos e na próxima safra será plantada por produtores de grãos.

Mais informações sobre o TecnoCampo 2009 no www.fundacaomt.com.br

FONTE: FUNDAÇÃO MT

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Retirada de subsídios beneficiará Mato Grosso

A redução dos subsídios agrícolas e o fim da sobretarifa para o etanol importado – medidas propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no discurso da última terça-feira, no Congresso – poderão alavancar os investimentos no setor sucroalcooleiro e impulsionar a produção de álcool em Mato Grosso.

Na opinião do diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado (Sindálcool), Jorge dos Santos, a sinalização do corte dos subsídios para os grandes produtores norte-americanos pode ser positiva para um país agrícola como o Brasil, com impacto direto para Mato Grosso, que seria o mais beneficiado com a medida.

“Dos estados produtores [de álcool], Mato Grosso é o que tem a melhor posição. Já temos mapeados 1,5 milhão de hectares que podem ser incorporadas ao processo produtivo, o suficiente para abastecer 10 novas usinas aqui”, informa Santos.

Atualmente, Mato Grosso cultiva apenas 240 mil hectares de cana-de-açúcar, que na última safra garantiu uma produção de 850 mil litros de álcool. As 11 usinas em operação moeram 15 milhões de toneladas, mas a capacidade de moagem é de até 20 milhões de toneladas de cana por safra.

“Mato Grosso não exporta porque não tem logística para isso. Mas será beneficiado diretamente, pois aumentará suas vendas para os estados que exportam e são nossos clientes. Precisamos de novos investimentos, mas, para isso, é preciso estimularmos as exportações, uma vez que o mercado interno está atendido e as vendas externas não se desenvolveram”, frisou.

Ele entende que outro avanço no discurso de Obama é que, além de ressaltar que o etanol é uma questão de segurança nacional, ele também destaca a importância do produto no combate aos efeitos das mudanças climáticas. Obama também afirmou que irá destinar US$ 15 bilhões por ano para energias renováveis, incluindo biocombustíveis avançados.

Os produtores acreditam que existe a expectativa dos EUA considerarem o etanol brasileiro também como um biocombustível avançado e, desta forma, ser beneficiado por medidas para complementar a demanda norte-americana, que é mandatória e deve ser de 40 bilhões de litros em 2009.

Segundo Jorge dos Santos, nos Estados Unidos, o etanol de milho custa duas vezes mais do que o de cana, por isso está sendo subsidiado pelo governo. “O milho é também o mais importante alimento da humanidade, por isso não se justifica usar um produto desta importância para fabricar combustível, quando existem outras alternativas energéticas”.

Santos lembra que para que o álcool de milho fique competitivo, o produtor norte-americano tem que receber um subsídio fortíssimo. “Além disso, há uma sobretarifa de 54 centavos de dólar por litro de álcool importado, o que acaba tirando a nossa competitividade naquele mercado e praticamente inviabilizando as exportações”.

A retirada desta sobretarifa e dos subsídios aos produtores, na avaliação de Jorge dos Santos, são medidas decisivas para incrementar a produção e atrair novos investimentos para o setor sucroalcooleiro.

“Se considerarmos que o mercado norte-americano é um negócio gigantesco e consumiria toda a produção brasileira, o impacto seria enorme. Acredito que entraríamos em um novo ciclo de produção em nosso Estado”.

FONTE: DIARIO DE CUIABA

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