No Pará, um encontro está discutindo que impacto ambiental a pavimentação da rodovia Santarém-Cuiabá pode causar à floresta amazônica. A BR-163 é caminho importante para o escoamento da safra agrícola brasileira.
Ao longo da Rodovia Santarém-Cuiabá, militares do Exército fazem a manutenção e asfaltamento da estrada.
Pontes estão sendo construídas e desvio são abertos para não impedir o tráfego. Onde não é possível abrir caminho alternativo, os veículos disputam espaço com as máquinas.
A corrida é contra o tempo para adiantar o serviço antes que as chuvas comecem. No inverno, a estrada fica intrafegável. Quem precisa dela para escoar a produção encontra dificuldades.
“Eu fico esperando e passo dois dias e três noites num lugar. Aqui é assim”, contou o caminhoneiro Paulo Evaristo.
O projeto de construção da Rodovia Santarém-Cuiabá teve início na década de 70, com uma extensão de 1.765 quilômetros.
O setor produtivo cobra a pavimentação total da rodovia para ajudar no escoamento da produção agrícola, da madeira e de outros produtos. Agora, o grande desafio é fazer com que esse desenvolvimento, através da integração regional, aconteça de forma sustentável.
Às margens da estrada é possível notar várias áreas desmatadas. Para buscar soluções para os problemas ambientais, o governo discute com a sociedade as metas do Plano BR-63 sustentável. É um programa que visa diminuir os impactos sociais e ambientais da pavimentação e implantar um modelo de desenvolvimento sustentável na região.
“Buscando o fortalecimento da agricultura familiar com financiamento, com assistência técnica e com a infra-estrutura rural. Temos que assegurar isso até porque faz parte do nosso projeto do modelo que nós defendemos para o Plano da BR-163 Sustentável”, esclareceu Manuel Sarmento, representante do Comitê Plano BR-163 Sustentável.
O encontro termina nesta sexta-feira.
FONTE: Globo Rural
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Crescimento sustentável
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